quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Quem eram os ericeirenses que viajaram rumo ao Brasil em 1817?


Pescadores da Ericeira no começo do século XX/Acervo Pessoal
 
Em comemoração aos 200 anos da criação da Colônia Nova Ericeira, o blog começa a contar a história dos ericeirenses que vieram para o Brasil no século XIX em busca de uma vida melhor.

Depois de enfrentar quase três meses de viagem pelo Atlântico, os primeiros colonos chegaram à cidade do Rio de Janeiro, em setembro de 1817, na galera Conde de Peniche. Depois de passar pela imigração, eles seguiram para Colônia Nova Ericeira, no Sul do Brasil.

Entre a leva dos primeiros 100 colonos que vieram da Ericeira, estava António Lopes da Costa Pacheco. Tesoureiro da Câmara Municipal da Ericeira por muitos anos, António morava com a família na antiga rua de São Pedro, hoje rua Paroquial. Da mesma rua, outras famílias também resolveram tentar a vida no Brasil.

Filho de Manuel Lopes e Sebastiana Franca, António nasceu na Ericeira em março de 1768. O ex-funcionário da Câmara da Ericeira casou com Maria Inácia Perpétua de Morais no dia 14 de julho de 1793.
 
Da união nasceram: Possidónio (31/05/1794), Maria Inácia (06/12/1795), Manuel António (17/12/1797), Manuel (11/03/1798), Josefa (29/06/1802) e Sebastiana Rosa (17/03/1810).

António ficou viúvo antes da viagem. No dia 8 de maio de 1815, a esposa Maria Inácia Perpétua de Morais faleceu.

O ex-tesoureiro da Câmara da Ericeira chegou na Enseada das Garoupas, Sul do Brasil, em março de 1818. Ele trouxe os filhos Manuel, Possidónio, Maria Inácia, Manuel António, Josefa e Sebastiana Rosa. 

Além dos filhos, António veio para Enseada das Garoupas com parentes de Maria Inácia Perpétua de Morais, no total de doze pessoas, mas isso é assunto para uma próxima postagem.

António morava próximo a Igreja de São Pedro/Foto Rogério Pinheiro

António e os filhos se estabeleceram na sede da Colônia Nova Ericeira, hoje região central de Porto Belo. Na colônia, António conheceu outros ericeirenses que vieram para o Sul do Brasil ainda no século XVIII e se estabeleceram em Santo Antônio de Lisboa, freguesia que ficava ao Norte da Ilha de Santa Catarina, hoje a cidade de Florianópolis.

A ideia da colônia surgiu desses ericeirenses mais antigos. Eles conheciam bem a região da Enseada das Garoupas e sabia que a região tinha potencial para um empreendimento pesqueiro.

Existem poucas informações sobre a sua passagem pela Colônia Nova Ericeira, mas ele e o filho Manuel foram os únicos da família que permaneceram no Brasil. Os outros retornaram para Ericeira.

Colônia Nova Ericeira
 
Vista da Enseada das Garoupas em Porto Belo/Divulgação

Em fevereiro de 1818, Dom João VI foi coroado rei de Portugal, Brasil e Algarves. Uma das primeiras medidas já como monarca foi à criação de uma colônia pesqueira no Sul do Brasil. O Aviso Régio de 25 de março de 1818 tornou oficial a idéia sugerida um ano antes por Justino José da Silva, ex-funcionário da Câmara Municipal da Ericeira, extinta em 1855, por ocasião de uma reforma administrativa realizada pelo Reino de Portugal.

Coube ao então Intendente da Marinha de Santa Catarina, o comandante Miguel de Souza Mello e Alvim, a fundação do povoado no litoral catarinense. O local indicado foi a Enseada das Garoupas, hoje cidade de Porto Belo.

A Nova Ericeira foi uma colônia estatal provida com recursos da Coroa Portuguesa. Estima-se que cerca de 300 famílias vieram da Ericeira para o Sul do Brasil entre 1818 a 1821.

A demora para distribuição das terras, a falta de atenção para os novos colonos por parte do governo da Província de Santa Catarina e principalmente a Independência do Brasil, em 1822, contribuíram para o fim da Nova Ericeira, em 1824.

A Nova Ericeira foi extinta, mas seus habitantes não. Com o nome de Porto Belo, as famílias da Ericeira continuaram a desenvolver a pesca pelos anos que seguiram. 

Da antiga colônia surgiram nove cidades e todas com um algo em comum: a ligação com o mar. As cidades que nasceram da Nova Ericeira são: Balneário Camboriú, Bombinhas, Camboriú, Governador Celso Ramos, Itajaí, Itapema, Navegantes, Porto Belo e Tijucas.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Conheça a caneja de infundice


A caneja (cação) de infundice é um prato típico da Ericeira e patrimônio gastronômico da vila portuguesa 

Diz a lenda, que um pescador depois de lavar a caneja (espécie de cação) com água do mar e embrulhá-la com jornal, foi para casa esquecendo o pacote dentro do pequeno barco. Depois de 15 dias, o pescador encontrou o embrulho com o peixe. Ele retirou o papel e a primeira reação foi tapar o nariz devido ao forte cheiro de amoníaco.

Apesar do cheiro de urina, o peixe não estava estragado e conservava ainda uma ótima aparência. O pescador resolveu não jogar o peixe fora. Ele o cozinhou e para sua surpresa o sabor da caneja era saboroso, embora muito forte. Acompanhado de um vinho tinto e azeite de oliva, o peixe foi consumido todo pelo pescador, que espalhou a novidade pelos quatro cantos.

Nascia assim a caneja de infundice, o prato típico da vila da Ericeira, em Portugal. Durante muitos anos, principalmente nos meses de inverno, quando o tempo ruim impedia os pescadores irem ao mar, era a caneja de infundice a única carne que se na mesa.
 

Ambiente para fazer a caneja de infundice deve estar muito limpo 

A caneja não é consumida fresca, mas apenas depois de ser submetida a uma cura que dura uma semana, ou duas, fazendo-a adquirir um aroma muito intenso e característico, a que os locais chamam “infundice”. Hoje o prato é feito da seguinte maneira:

Depois de apanhada, a caneja é salgada e embrulhada num saco de pano. Ao fim de três dias, tempera-se com um pouco de sal e volta-se a embrulhar durante mais quatro ou cinco dias, ao fim dos quais se junta mais um pouco de sal.

Para preparar o peixe é preciso limpar, salgar e embrulhá-lo 

Completado uma semana de cura, que deve ser feito em local escuro ou mesmo enterrada, a caneja liberta o tal cheiro insuportável, a infundice. Na Ericeira, os restaurantes não vendem por três motivos, o tempo que leva para ser feito, o preço alto e principalmente o cheiro de urina que o prato exala. Além da Ericeira, uma iguaria parecida é feita também na Noruega, mas com outro tipo de peixe.

Depois de 15 dias num ambiente escuro ele está pronto para ser consumido 

Segundo o ericeirense, Fernando Melo, apesar do cheiro forte, o prato é um dos mais limpos que existe.

- Para preparar a caneja de infundice o ambiente teve estar muito limpo. Se por acaso uma mosca pousar no peixe antes de ser embrulhado ele já não presta mais – disse o jagoz (ericeirense).

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Documentário sobre imigração portuguesa será exibido nesta quinta-feira em Navegantes

                                                                         
 
A cidade de Navegantes (SC) comemora na próxima terça-feira (26), 52 anos de emancipação. Para lembrar a data, será exibido na quinta-feira (21), às 7h30, o documentário “Navegantes”. A apresentação acontece na escola municipal Rosa Maria Xavier de Araújo, no bairro Meia Praia. 
O curta-metragem aborda a colonização portuguesa no litoral catarinense pelo olhar de seus moradores. O filme mostra que os descendentes de portugueses têm origem em diversas regiões de Portugal e não só do Arquipélago dos Açores, como é comum ser divulgado hoje.
                                
A obra reúne a opinião da professora e doutora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), Arlete Assumpção Monteiro e do professor e doutor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), José Roberto Severino.

O documentário Navegantes levou oito meses para ficar pronto e foi viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura de Navegantes e o apoio cultural da Portonave. O filme foi gravado em Itajaí, Porto Belo, Bombinhas, Itapema, Governador Celso Ramos, Tijucas e Balneário Camboriú.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Navegantes



Navegantes faz referência aos navegadores portugueses que vieram para Santa Catarina. O curta-metragem conta, por meio de pesquisa, que os moradores do litoral catarinense têm origem de diversas partes de Portugal e não de uma só, como é divulgado hoje. O filme utiliza de exemplos do dia-a-dia dos moradores do litoral catarinense para mostrar que a região não tem nada de açoriana.

O filme reúne a opinião da professora e doutora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), Arlete Assumpção Monteiro e do professor e doutor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), José Roberto Severino.



A paulista Arlete Assumpção Monteiro é autora do livro Ericeira Brasileira (Mar de Letras – 2000) e a primeira a pessoa do Brasil a pesquisar a Nova Ericeira, colônia portuguesa estabelecida no Litoral de Santa Catarina em 1818. 
 


Já o itajaiense José Roberto Severino foi por muitos anos professor de história da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Beto Severino como é conhecido, escreveu o polêmico “Itajaí e a identidade açoriana: a maquiagem possível. No livro, o professor da UFBA questiona a identidade açoriana de Itajaí, principalmente a criação da Marejada (Festa Portuguesa e do Pescado), em 1987.
Participaram ainda do documentário a atriz Day Willain. As gravações e a edição foram feitas por Roney Rodrigues.

O documentário Navegantes levou oito meses para ficar ponto. Além de Navegantes, o filme foi gravado em Itajaí, Porto Belo, Bombinhas, Itapema, Governador Celso Ramos, Tijucas e Balneário Camboriú. Ele foi feito graças aos recursos da Lei de Incentivo à Cultura de Navegantes e o apoio cultural da Portonave.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Documentário irá contar o outro lado da presença portuguesa no Litoral de SC

Documentário mostra que a povoação de origem portuguesa em Santa Catarina não foi feita por açorianos

Santa Catarina é povoada por pessoas de diversas etnias e uma delas é à portuguesa. Mas quando se fala em povoação lusitana no litoral catarinense, a primeira coisa que se vem à cabeça é o Arquipélago dos Açores. Um documentário que será lançado na sexta-feira (26), em Navegantes, mostra que nem só de açorianos foi feita a colonização portuguesa de Santa Catarina. O documentário “Navegantes” vai ser exibido, gratuitamente, no Auditório da Prefeitura, às 19h30.

Navegantes faz referência aos navegadores portugueses que vieram para Santa Catarina. O curta-metragem conta, por meio de pesquisa, que os moradores do litoral catarinense têm origem de diversas partes de Portugal e não de uma só, como é divulgado hoje. O filme utiliza de exemplos do dia-a-dia dos moradores do litoral catarinense para mostrar que a região não tem nada de açoriano.

O filme reúne a opinião da professora e doutora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), Arlete Assumpção Monteiro e do professor e doutor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), José Roberto Severino.
A atriz Dayana Willain em cena com o cinegrafista e editor Roney Rodrigues
A paulista Arlete Assumpção Monteiro é autora do livro Ericeira Brasileira (Mar de Letras – 2000) e a primeira a pessoa do Brasil a pesquisar a Nova Ericeira, colônia portuguesa estabelecida no Litoral de Santa Catarina em 1818. 

Já o itajaiense José Roberto Severino foi por muitos anos professor de história da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Beto Severino como é conhecido, escreveu o polêmico “Itajaí e a identidade açoriana: a maquiagem possível. No livro, o professor da UFBA questiona a identidade açoriana de Itajaí, principalmente a criação da Marejada (Festa Portuguesa e do Pescado), em 1987.
Professora da PUC/SP, Arlete Assumpção Monteiro foi a primeira pessoa no Brasil a pesquisar a Colônia Nova Ericeira
A atriz Day Willain (Escola de Atores Arte In Cena) faz a narração e apresentação do documentário. A direção é do jornalista Rogério Pinheiro, que também assina o roteiro. Já a produção e edição foram feitas por Roney Rodrigues.

O documentário Navegantes levou oito meses para ficar ponto. Além de Navegantes, o filme foi gravado em Itajaí, Porto Belo, Bombinhas, Itapema, Governador Celso Ramos, Tijucas e Balneário Camboriú.

Depois do lançamento, o curta-metragem vai ser exibido gratuitamente também em escolas públicas, universidades, entidades particulares do Brasil e de Portugal em 2013.  O teaser pode ser visto em http://www.youtube.com/watch?v=0KU78OSnqc0

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Lamego é homenageada

fotos: Divulgação
Cidade de Lamego fica no Norte de Portugal                                                                       
As homenagens às cidades que contribuíram para a povoação de Santa Catarina continuam nesta quarta-feira (17/10), na Marejada 2012. Depois das cidades portuguesas do Porto, Setúbal, Guimarães, Vila do Conde, Braga e da vila Ericeira, agora é a vez de Lamego.

Vinhedos são a base da economia da cidade portuguesa                                                                                
Patrimônio Mundial da Humanidade, o município português será apresentado por meio vídeos e fotos em telões posicionados nos palcos Gastronomia e Centreventos. As apresentações acontecem das 21 às 22 horas.

Lamego é maior cidade do Distrito de Viseu e fez parte da antiga Província de Trás-os-Montes                                                                                                                                                          
Localizada na região do Rio Douro, onde é produzido o famoso vinho do “Porto”, Lamego é conhecida pela arquitetura dos monumentos e as ruas seculares que contam a história de um povo. Lamego também faz parte do caminho português á cidade de Santiago de Compostela (Espanha). A distância do município lusitano para a cidade espanhola é de 210 quilômetros.

Lamego é um dos caminhos que levam a Santiago de Compostela                                                                             
A iniciativa de mostrar as cidades na maior festa portuguesa do Brasil é do jornalista Rogério Pinheiro. O jornalista pesquisa a povoação e a cultura lusitana em Santa Catarina desde 2008. Até o dia 21 de outubro vão ser apresentadas ainda as cidade de Peso da Régua, Peniche, Cascais e Vila Nova de Gaia.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Braga na maior festa portuguesa do Brasil

Braga fica no Norte de Portugal/Foto Câmara Municipal de Braga                                                                                      

A antiga cidade romana Bracara Augusta, hoje (16/10/2012) conhecida como Braga, é a homenageada do dia, na 26ª edição da Marejada. Braga que já recebeu o nome de “Roma Portuguesa”, é uma das cidades cristãs mais antigas do mundo.
Braga é 6ª cidade de Portugal a ser apresentada na maior festa portuguesa do Brasil                                                                                    
As apresentações de vídeos e fotos da cidade lusitana acontecem nos telões localizados nos palcos Gastronomia e Centreventos, das 21h às 22 horas. O material foi disponibilizado pela Câmara Municipal de Braga.
Braga foi uma importante cidade romana/Foto Câmara Municipal de Braga
Além da cidade de Braga, as cidades Cascais, Guimarães, Lamego, Peniche, Peso da Régua, Porto, Setúbal, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia e vila da Ericeira também estão sendo homenageadas na Marejada 2012.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A Ericeira na Marejada 2012

A vila da Ericeira é uma das homenageadas da Marejada 2012

 A 26ª edição da Marejada (Festa Portuguesa e do Pescado) continua a homenagear as cidades de Portugal, que contribuíram para a povoação do Estado de Santa Catarina. Nesta segunda (15/10), é a vez da vila da Ericeira ser conhecida pelo público. Telões espalhados pela maior festa portuguesa do Brasil vão mostrar fotos e vídeos da Ericeira. A Marejada acontece de 11 a 21 de outubro na cidade de Itajaí. Mais de 190 atrações artísticas estão programadas para os 11 dias de festa.

Além da vila da Ericeira, as cidades de Braga, Cascais, Guimarães, Lamego, Peniche, Peso da Régua, Porto, Setúbal, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia também estão sendo homenageadas na Marejada 2012.
Maior festa portuguesa do Brasil acontece em Itajaí (SC)
A iniciativa de mostrar as cidades de Portugal na festa portuguesa é do jornalista Rogério Pinheiro. O jornalista é tataraneto de ericeirenses e estuda a povoação portuguesa no Sul do Brasil desde 2008.
A Ericeira está localizada próximo a Lisboa e é um dos balneários turísticos mais conhecidos em Portugal 
A Marejada acontece desde 1987 na cidade de Itajaí. O município do Estado de Santa Catarina é considerado o maior polo pesqueiro da América Latina e o único porto da cidade chega a movimentar 4% de economia brasileira.  A população está estimada em 188 mil habitantes, onde mais de 80% têm ascendência portuguesa. Itajaí foi um dos municípios desmembrados de Porto Belo, antiga Nova Ericeira.  

Conheça a festa, visite: www.marejada.itajai.sc.gov.br

sábado, 13 de outubro de 2012

Guimarães e Vila do Conde na Marejada 2012

Centro Histórico de Guimarães (1828)/Foto Câmara Municipal de Guimarães                                                                                    

As cidades portuguesas de Guimarães e Vila do Conde vão ser apresentadas neste final de semana na 26ª edição da Marejada. No sábado, a cidade escolhida é Guimarães e no domingo Vila do Conde. Por meio de vídeos e fotos, os municípios de Portugal serão exibidos em seis telões espalhados pela festa. O material de divulgação foi disponibilizado pelas câmaras municipais das respectivas cidades.
Vista do Rio Ave, na Vila do Conde/Foto Câmara Municipal da Vila do Conde                                                       
Até o dia 21 de outubro, o público que prestigiar a maior festa portuguesa do Brasil poderá conhecer também outras cidades de Portugal. Ao todo 11 municípios portugueses que contribuíram para a povoação de Itajaí e região vão estar na Marejada 2012, um para cada dia de festa..
Praça de São Tiago em Guimarães/Foto Câmara Municipal de Guimarães                                                                        
Guimarães
Com uma população estimada em 160 mil (2011), Guimarães está localizada no Norte de Portugal. O município é conhecido como o “Berço da Nação Portuguesa” e foi escolhido pelo New York Times entre os 41 destinos a ser visitados em 2011. No Brasil, Guimarães é cidade irmã do Rio de Janeiro (RJ) e Londrina (PR)
Praça da República em Vila do Conde/Foto Câmara Municipal da Vila do Conde          
                                                                                   
Vila do Conde
Terra natal dos escritores Antero de Quental, Camilo Castelo Branco e de batismo de Eça de Queirós, Vila do Conde é um município português de aproximadamente 30 mil habitantes e pertence à Região Metropolitana do Porto. Com uma história milenar, Vila do Conde é um dos principais balneários turísticos de Portugal.

A 26ª Marejada acontece de 11 a 21 de outubro, no Centreventos, localizado na Avenida Beira-Rio, em Itajaí.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Sexta-feira é o dia de Setúbal na Marejada 2012

Setúbal fica próximo a Lisboa/Foto Câmara Municipal de Setúbal

Durante a 26ª edição da Marejada o público vai poder conferir as principais cidades portuguesas que desempenharam um papel importante na povoação de Santa Catarina. Nesta sexta-feira (12/10) será a vez de Setúbal. O município está localizado a 32 km a Sudeste de Lisboa e possui uma população estimada em 100 mil habitantes. 
Setúbal é a cidade do poeta Manuel du Bocage

Quatro telões espalhados pela festa vão mostrar a história de mais de dois mil anos do município por meio de vídeos e fotos. O material de divulgação foi disponibilizado pela Câmara Municipal de Setúbal. O evento tem apoio da Secretaria de Turismo de Itajaí.
Atividade pesqueira ainda existe na cidade/Foto Câmara Municipal de Setúbal
Além de Setúbal, o público que visitar a maior festa portuguesa do Brasil poderá conhecer também Braga, Cascais, Ericeira (Mafra), Guimarães, Lamego, Peniche, Peso da Régua,  Porto, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia.
Setúbal tem muitas praias, uma dela é Galapos/Foto Câmara Municipal de Setúbal
A 26ª Marejada acontece de 11 a 21 de outubro, no Centreventos, localizado na Avenida Beira-Rio, em Itajaí.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Porto é a primeira cidade homenageada na Marejada

Aveninda dos Aliados/Foto Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal do Porto
A Marejada começa nesta quinta-feira (11/10) com novidades. Durante 11 dias, o público poderá conhecer um pouco as cidades de Portugal que contribuíram para a povoação de Santa Catarina. Serão apresentadas 11 cidades portuguesas, uma para cada dia de festa. O evento conta com o apoio da Secretaria de Turismo de Itajaí e da Procave.

Câmara Municpal do Porto/ Foto Foto Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal do Porto
A primeira cidade que os visitantes irão conhecer é o Porto. Quatro telões espalhados pela festa vão mostrar vídeos, fotos e algumas curiosidades sobre o município localizado no Norte de Portugal. O material de divulgação foi disponibilizado pelo Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal do Porto.

Cidade do Porto é uma das homenageadas na Marejada /Foto Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal do Porto
Além do Porto, as cidades de Braga, Cascais, Ericeira (Mafra), Gaia, Guimarães, Lamego, Peniche, Peso da Régua, Setúbal e Vila do Conde também vão estar na maior festa portuguesa do Brasil.
                                                                                
Casa da Música/Foto Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal do Porto
A iniciativa de mostrar as cidades de Portugal na Marejada é do jornalista Rogério Pinheiro, que pesquisa a colonização e cultura portuguesa em Santa Catarina desde 2008. Segundo Pinheiro, as primeiras famílias do Porto chegaram em Santa Catarina ainda no século XVIII.
                                                                                   
Patrimônio mundial da Unesco, a cidade do Porto é conhecida mundialmente pelo seu vinho, pela arquitetura antiga e por ter originado o nome de Portugal (Portus Cale). A população estimada é 237.584 (2011) e as principais atividades econômicas são o turismo e o comércio. Belo Horizonte (MG) e Recife (PE) são cidades irmãs do Porto.

A 26ª Marejada acontece de 11 a 21 de outubro, no Centreventos, localizado na Avenida Beira-Rio, em Itajaí.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Marejada 2012 terá espaço para as origens portuguesas de Santa Catarina

Cidade do Porto/Foto Câmara Municipal do Porto

A Marejada começa na próxima quinta-feira (11/10) e quem visitar a 26ª edição da maior festa portuguesa do Brasil poderá conhecer um pouco as origens lusitanas de Itajaí e região. Durante os dias de festa serão apresentadas as 11 principais cidades de Portugal que contribuíram para a povoação do litoral catarinense.
Cidade de Braga/Portugal
A apresentação será feita por meio de fotos e vídeos institucionais, tudo cedido pelos municípios portugueses. Cinco telões espalhados pela festa vão mostrar aos visitantes curiosidades e a importância de cada cidade de Portugal para a colonização de origem lusitana de Santa Catarina.  
Vila do Conde/Foto Câmara Municipal da Vila do Conde
As cidades presentes na Marejada 2012 são: Braga, Cascais, Ericeira (Mafra), Gaia, Guimarães, Lamego, Peniche, Peso da Régua, Porto, Setúbal e Vila do Conde.
A Ericeira não é mais um município, mas contribui para povoação de Santa Catarina e estará presente na Marejada
O evento está sendo organizado pelo jornalista Rogério Pinheiro, que pesquisa a colonização e cultura portuguesa em Santa Catarina desde 2008. A apresentação na Marejada conta com o apoio da Secretaria de Turismo de Itajaí, Procave e da Fundação Cultural de Navegantes.
Cidade de Setúbal/Câmara Municipal de Setúbal
A 26ª Marejada acontece de 11 a 21 de outubro, no Centreventos, localizado na Avenida Beira-Rio, em Itajaí.

domingo, 30 de setembro de 2012

A história do Titanic


A história do RMS Titanic contada pelas fotos publicadas no jornal Belfast Telegraph, fundado em 1870, na Irlanda do Norte.
 


A história do RMS Titanic começa em março de 1909, nos estaleiros da Harland and Wolff, em Belfast.
 
 
Mais de 10 mil homens trabalharam na construção do navio, que ficou pronto em 1912.

 
Seu comprimento total era de 269,10 metros, sendo 28 metros de largura  e 18 metros de altura. Pesava 46.328 toneladas.
 
 
O casco do Titanic foi lançado ao mar no dia 31 de maio de 1911 e sua equipagem foi concluída em 31 de março de 1912.  
 
 
Entre a tripulação estava o Capitão Edward J. Smith (da esquerda para direita, o terceiro sentado), comandante da primeira e última viagem do RMS Titanic. 
 
 
O Titanic saiu de Southampton (Inglaterra) no dia 10 de abril de 1912. Antes de seguir viagem à Nova York, o navio ainda pegou passageiros nos portos de Cherbourg (França) e Queenstown (Irlanda).
 
 
Das 2.228 pessoas a bordo do RMS Titanic, 900 faziam parte da tripulação.
 

O norte-americano, Jack Thayer, tinha 17 anos de idade, quando embarcou no Titanic com seus pais, John Borland Jr. e Marian Thayer. Apenas ele e mãe sobreviveram ao naufrágio. Thayer cometeu suicídio em 1945.
 

 
Entre os passageiros famosos que embaraçam no Titanic, estava Dorothy Gibson. Atriz, cantora e modelo, ela tinha 23 anos quando fez a viagem rumo à Nova York.  Dorothy Gibson também sobreviveu a tragédia e  veio a morrer devido a uma parada cardíaca em 1946.
 
 
Para época, o RMS Titanic era considerado o navio luxuoso. A primeira classe, além de uma piscina, banhos elétricos, chegou a ter uma sala de ginástica.   
                    
 
As salas da primeira classe foram adornadas com painéis de madeira esculpidos, móveis caros e outras decorações.
 

Toda opulência e luxo não impediu que o Titanic fosse tragado pelo Oceano Atlântico no dia 15 de abril de 1912.  Das 2.228 pessoas a bordo, 1.523 morreram, dessas 80% eram homens. 
 
 
Os sobreviventes foram resgatados pelo navio RMS Carpathia. A busca pelos corpos das vítimas levou dois meses.
 

Em 1985, uma expedição oceanográfica, formada pela França e Estados Unidos, descobriu os destroços do Titanic.
 

Os destroços do navio foram localizados a 3.800 metros de profundidade, na costa do Canadá. 
 

Millvina Dean tinha nove meses quando o RMS Titanic naufragou. Millvina Dean morreu em  2009, mas a história do Titanic vai continuar viva por muito tempo.