terça-feira, 7 de julho de 2020

A vida dupla do herói da Ericeira


Francisco José da Silva Ericeira/Ilustração Daniel Manfredini

Na Ericeira, em Portugal, Francisco José da Silva Ericeira é considerado um herói. Bairrista ferrenho, ele foi presidente da Câmara Municipal da Ericeira e administrador do Concelho (extinto em 1855). Como administrador promoveu a construção da estrada para Mafra e estabeleceu carreiras semanais regulares de ônibus (autocarro) da Ericeira para Lisboa. Por conta própria abriu um hotel, tornando-se pioneiro no turismo jagoz (ericeirense). Francisco José foi também o primeiro capitão do Porto da Ericeira.

O capitão nasceu em 1800 e era filho de Justino José da Silva, rico armador e com influência na corte portuguesa, principalmente com Dom João VI. Justino foi o fundador da Colônia Nova Ericeira no Sul Brasil, onde pretendia organizar não só uma colônia de pescadores e sim um novo município. 

A vida do Ericeira é contada depois dos 30 anos. Ele retornou para Portugal no começo da década de 1830 para lutar ao lado do amigo Dom Pedro I (Pedro IV em Portugal) contra Dom Miguel na Guerra Civil Portuguesa (1832/1834). Com a vitória do liberal Pedro I, Francisco José se estabeleceu na Ericeira e construiu a imagem de herói bairrista.

Antes de 1830, pouco se sabe da vida do velho capitão. Francisco José nunca contou que viajou em 1819 com o pai para fundar uma colônia pesqueira no Sul do Brasil. Na Ericeira, a história contada é que depois de seguir a carreira de oficial de Marinha Mercante, retornou à terra natal. Não existe nenhum documento na vila portuguesa que indique a viagem que fez ao Brasil em setembro de 1819.

Porto do Rio de Janeiro em 1860. Extraído de uma litografia de Victor Frond

        Francisco viajou com a família para a Enseada das Garoupas, em Santa Catarina, onde chegou com os outros colonos no dia 30 de dezembro de 1819. Ficou lá por quase dois anos. No final de 1821, se estabeleceu na cidade do Rio de Janeiro e depois em Campos, no norte fluminense. Permaneceu no Brasil como mestre de embarcações quase dez anos.  Mesmo depois de retornar a Portugal visitou o Rio de Janeiro outras vezes.  

A história completa da vida dupla do velho capitão pode ser conferida no livro “1818 — A história da colônia criada por Dom João VI que foi alvo de disputa entre brasileiros e portugueses no século XIX”, de autoria do jornalista Rogério Pinheiro. A obra está disponível nas livrarias Catarinense e na Amazon https://www.amazon.com.br/dp/B082XG39K4

3 comentários:

  1. Caro Jornalista, Rogério Pinheiro Leal Nunes, parabéns pela sua pedagogia na sua pesquisa histórica da nossa, agora, TAMBÉM SUA, da Vila da Ericeira-Portugal, pois entendi na sua entrevista, que você, também, inicialmente, estava pesquisando a origem portuguesa da sua família.
    Quando se viu diante da possibilidade da REPARAÇÃO DA VERDADE HISTÓRICA à HONRA DA MEMÓRIA dos nossos antepassados jagozes luso-fenício-ericeirenses, "GUERREIROS DAS ÁGUAS", desconstruindo o atual e INJUSTO SOFISMA, no senso comum histórico, MENTIRA repetida no consciente coletivo local, para fins políticos, várias vezes, para se tornar uma "FALSA VERDADE HISTÓRICA".
    Portanto, quê a Colônia da Nova Ericeira do Sul do Brasil, um projeto de Polo Pesqueiro COMERCIAL no Brasil, FINANCIADO pelo Estado Monárquico de Portugal no Ano de 1818, na Enseada das Garoupas no Litoral Catarinense, NÃO teria logrado êxito, devido a FALTA DA CONTRAPARTIDA por DESVIO DE CONDUTA E PREGUIÇA dos "incautos',"ingênuos" e "hipossuficientes no polo deste contrato com seus contratantes", dos nossos antepassados PESCADORES ERICEIRENSES, imputando a estes, ATOS ILÍCITOS COM A VERBA PÚBLICA no cumprimento das suas obrigações de fazer, onde graças à sua JUSTA PESQUISA, o JUSTO foi restabelecido, onde um Pescador Ericeirense até conseguiu reaver seus DIREITOS, Honrando a Memória de TODOS OS JAGOZES (a jurisprudência jurídica de hoje), tirando estes das "SOMBRAS DA HISTÓRIA", de meros bodes expiatórios, dando este agora devido JUSTO lugar, SOMBRIO Á MARGEM DA SOCIEDADE, a seus VERDADEIROS CORRUPTOS Contratantes/Detratores.
    Assim, nobre Juris-Jornalista investigativo, vendo que seu sobrenome NUNES, TAMBÉM encontra-se no povoado Lage do Curral,ás margens do Rio Mearim, hoje Município de São Mateus(antigo Município de Arari), Estado Do Maranhão, Brasil, e o nosso "DA ERICEIRA", no povoado Lapela da conceição do Mearim, hoje Município de Conceição do Lago Açu(antigo município de Vitória do Mearim), do Estado do Maranhão,Brasil, onde AMBOS OS SOBRENOMES, se encontram às mesmas margens do nosso mesmo Rio Mearim, na Colônia A NOVA ERICEIRA PORTUGAL DO NORTE DO BRASIL, de colonos portugueses ericeirenses que ajudaram a colonizar essas cidades e outras, sempre as margens das mesmas ÁGUAS DO RIO MEARIM, venho lhe convidar à uma pesquisa conjunta do "ELO PERDIDO"(parentes e/ou família de origem), com o seu "NUNES" e o nosso "DA ERICEIRA", com a DA ERICEIRA-PORTUGAL com a NA ERICEIRA DO NORTE DO BRASIL nas águas do Rio Mearim, pois do meu lado "Da Ericeira", não acredito no Ericeira do ericeirense Francisco Ericeira,pois seu Pai Justino não era Ericeira, dando a entender que o seu Ericeira seria um apelido bairrista pelo o que fez pela Vila Ericeira, recebendo até nome de Rua do Ericeira. Já no senso comum, Reza a Lenda, aqui no Mearim, em minha pesquisa de boca com mais velhos, que nossa família de origem, seria Batalha, e o nosso ericeirense, de nome RAIMUNDO, onde este homenageou sua origem no seu sobrenome, "DA ERICEIRA".
    No Jornal O Ericeira, da Ericeira-Portugal, emplaquei a matéria:"Romualdo Ericeira, do Maranhão,Brasil, Pergunta: Qual o ELO PERDIDO entre a Da Ericeira-Portugal com a Na Ericeira do Norte do Brasil, parentes e/ou famílias de origem".
    Atenciosamente,
    INSTITUTO DA ERICEIRA PORTUGAL BRASIL
    romualdosantosericeira@gmail.com (098) 9 8419-0456

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  2. (continuação) Caro "pretenso" parceiro Rogério Pinheiro Leal Nunes, Apartir deste CONVITE para pesquisa do seu sobrenome "NUNES"(povoado Lage do Curral,município de Arari á época,hoje município de são mateus,Estado do Maranhão,Meio-Norte do Brasil), junto com nosso "ERICEIRA"(jazigo na igreja no povoado lapela da conceiçao do mearim de LEANDRO DA ERICEIRA(família de escritor na ericeira),município de vitória do mearim à época, hoje município de Lago Açu,Estado do Maranhão, Meio-Norte do Brasil),ambos os "SOBRENOMES", também presentes nas cidades às margens da Bacia do RIO MEARIM e seus RIOS E LAGOS AFLUENTES.
    Polo de sesmarias REAL, agrícola e pesca comercial, até hoje, em Lago Açu(Maranhão,Brasil) com redes e tarrafas em água doce, fundando A Colônia NOVA ERICEIRA PORTUGAL DO NORTE DO BRASIL, também terra de poetas(Nilson Ericeira, Blog Usina de Idéias,etc.) e escritores(Nerly do Vale,etc.), e o domínio JAGOZ do "Surf", no Rio Mearim da onda, "da Pororoca", com o ciclo da Maré do Mar Atlântico, similar ao nosso Mar da Ericeira, hoje, Reserva Mundial de Surf.
    Para sua pesquisa na Bibliografia Local, da Nova Ericeira do Norte, temos vários livros de escritores e poetas das academias de Artes e Letras destas cidades deste polo de ÁGUAS DOCES, como a Academia de Arari e de Vitória do Mearim, declinados no blog cultural ARARIZANDO; das vastas obras,a de pesquisa em igrejas e cartórios do Padre Clodomir Brandt e Silva, como FAMÌLIAS ARARIENSES, os Ericeiras; ..: os Batalhas; ...: os Fernandes; ...: os Santos; ... os Lobos; ... os Bogeas;etc. Também à sua disposição para sua conjunta pesquisa, o livro "Raízes de Arari", de Marise Ericeira, onde esta esteve na Ericeira,Portugal, mas não encontrou o "ELO PERDIDO":" a origem, 'in loco', de parentes e/ou família de origem, DA NOVA ERICEIRA DO NORTE DO BRASIL, NA VILA DA ERICEIRA PORTUGAL".
    Portanto, cabe à você, após desconstruir os corruptos contratantes/detratores da imagem dos nossos "incautos" jagozes guerreiros das águas, nossos antepassados pescadores ericeirenses, no consciente coletivo da Nova Ericeira do Sul, MAIS essa MISSÃO, também de Vitória, nesse RECONHECIMENTO HISTÓRICO, com a prova do objeto concreto deste LIAME deste ELO PERDIDO, entre as famílias da ERICEIRA e a da ERICEIRA DO NORTE, com a possibilidade do seu "NUNES", também fazer parte deste MUNDO CULTURAL, deixado aqui para nós, pelos nossos antepassados imigrantes jagozes luso-fenício-portugueses.
    As provas desse JUSTO Reconhecimento Histórico da nossa ERICEIRA DO NORTE, ensejará no presente, a retomada da globalização iniciada no passado, almejando o futuro, com parcerias de intercâmbios sócio-econômico-culturais com entes públicos e privados, similar á câmara de Porto Belo(SC) da Ericeira do Sul com a câmara de Mafra,Ericeira,Portugal.
    Também, lutar por uma legislação, no Direito internacional, luso-brasileira, que reconheça os bons serviços de PROTEÇÃO AO NORTE DO BRASIL com GERAÇÃO DE DIVISAS ECONÔMICAS AGRÍCOLAS E PESCADO DE ÁGUA DOCE,até hoje, prestados pelos imigrantes ericeirenses e seus descendentes, no polo da NOVA ERICEIRA PORTUGAL DO NORTE DO BRASIL na Bacia do RIO MEARIM, à PORTUGAL, com o reconhecimento à estes descendentes, de origem portuguesa, sem o ÔNUS DA PROVA de objeto concreto, mas da prova subjetiva CULTURAL TESTEMUNHAL, para o acesso à sua CIDADANIA PORTUGUESA, fazendo-se JUSTIÇA a este LEGADO PORTUGUÊS, A PAIXÃO JAGOZ ERICEIRENSE no NORTE DO BRASIL, que vive nas nossas VEIAS, nas nossas ALMAS, como meu Bisavô, Manoel da Paciência DA ERICEIRA, que fez do seu Barco e suas águas, sua ÚLTIMA MORADA.
    Atenciosamente,
    ] INSTITUTO DA ERICEIRA PORTUGAL BRASIL
    Presidente romualdosantosericeira@gmail.com (098) 9 8419-0456

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