terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A Trilogia das Cores começa nesta quarta-feira com "A Liberdade é Azul"



Lançados em comemoração aos 200 anos da Revolução, os filmes levaram os nomes das cores da bandeira francesa
O cinema existencialista do polonês Krystof Kieslowski estará em Navegantes nesta semana. O Sesc/SC exibe gratuitamente a premiada Trilogia das Cores. Compõem a trilogia “A Liberdade É Azul” (1993), “A Igualdade É Branca” (1994) e “A Fraternidade É Vermelha” (1994). Os filmes vão ser projetados nos dias 25, 26 e 27 janeiro, respectivamente, no Auditório da Prefeitura de Navegantes, sempre às 19 horas.

Lançados em comemoração aos 200 anos da Revolução, os filmes levaram os nomes das cores da bandeira francesa: o azul, o branco e o vermelho e pretendiam discutir seus significados – a liberdade, a igualdade e a fraternidade. Após lançar a Trilogia das Cores, Kieslowski decidiu abandonar o cinema.

Krzysztof Kieślowski nasceu em Varsóvia (Polônia), no dia 27 de junho de 1941. Estudou cinema na Escola de Teatro e Cinema de Lodz, por onde também passaram os cineastas Roman Polanski e Andrzej Wajda.

Depois da trilogia, Kieslowski abandonou as câmeras por que disse que estava achando tudo muito chato e preferia viver ao invés de fazer cinema
A carreira de Kieślowski se divide entre a fase polonesa e a francesa. Depois de concluir a faculdade, o jovem diretor começa a produzir documentários. A vida dos trabalhadores e dos soldados era o foco principal desses filmes. A narrativa dos documentários passa a influenciar os primeiros filmes de ficção do diretor. "A Cicatriz", "Blind Chance" e "Amador" são exemplos desse estilo.

A trilogia das cores foram filmes os quais deram um maior sucesso comercial ao diretor. São baseados nas cores da bandeira francesa e no slogan da revolução do país. O toque de Kieslowski está na sua representação das palavras liberdade, igualdade e fraternidade e na forma que as cores dão o ambiente psicológico da história. Outro ponto interessante é reparar no cruzamento de elementos em comum entre os três filmes.

Depois do último filme da trilogia o diretor anunciou a sua aposentadoria devido ao fato de estar cansado de fazer cinema. Kieślowski morre no dia 13 de março de 1996, aos 54 anos, vitima de complicações da AIDS.

Em “A Liberdade é Azul”, Julie (Juliette Binoche) tenta se desfazer do passado
A Liberdade é Azul
Ao acordar em um hospital, depois de um acidente, Julie (Juliette Binoche) descobre que o marido e filha morreram. Desesperada, procura se desfazer de tudo que a lembre do passado. Primeiro filme da trilogia do diretor Krzysztof Kieslowski inspirada nos ideais da Revolução Francesa.

A Igualdade é Branca, (1993) é o segundo e o mais perto que Kieslowski chega de uma comédia
A Igualdade é Branca
Segundo filme da trilogia do diretor Krzysztof Kieslowski. A difícil relação de um casal (ele é polonês, ela francesa) serve de argumento para o filme discutir o ideal de igualdade entre as pessoas.
Rouge, A Fraternidade é Vermelha, (1994) é o terceiro e último Kieslowski

A Fraternidade é Vermelha
Valentine (Irene Jacob) atropela uma cadelinha quando voltava para casa. Seu encontro com o dono do animal, um juiz que vive isolado, provocará questionamentos em ambos





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