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Lançados em comemoração aos 200 anos da Revolução, os filmes levaram os nomes das cores da bandeira francesa |
O cinema existencialista do polonês Krystof Kieslowski estará em Navegantes nesta semana. O Sesc/SC exibe gratuitamente a premiada Trilogia das Cores. Compõem a trilogia “A Liberdade É Azul” (1993), “A Igualdade É Branca” (1994) e “A Fraternidade É Vermelha” (1994). Os filmes vão ser projetados nos dias 25, 26 e 27 janeiro, respectivamente, no Auditório da Prefeitura de Navegantes, sempre às 19 horas.
Lançados em comemoração aos 200 anos da Revolução, os filmes levaram os nomes das cores da bandeira francesa: o azul, o branco e o vermelho e pretendiam discutir seus significados – a liberdade, a igualdade e a fraternidade. Após lançar a Trilogia das Cores, Kieslowski decidiu abandonar o cinema.
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Depois da trilogia, Kieslowski abandonou as câmeras por que disse que estava achando tudo muito chato e preferia viver ao invés de fazer cinema |
A trilogia das cores foram filmes os quais deram um maior sucesso comercial ao diretor. São baseados nas cores da bandeira francesa e no slogan da revolução do país. O toque de Kieslowski está na sua representação das palavras liberdade, igualdade e fraternidade e na forma que as cores dão o ambiente psicológico da história. Outro ponto interessante é reparar no cruzamento de elementos em comum entre os três filmes.
Depois do último filme da trilogia o diretor anunciou a sua aposentadoria devido ao fato de estar cansado de fazer cinema. Kieślowski morre no dia 13 de março de 1996, aos 54 anos, vitima de complicações da AIDS.
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Em “A Liberdade é Azul”, Julie (Juliette Binoche) tenta se desfazer do passado |
A Liberdade é Azul
Ao acordar em um hospital, depois de um acidente, Julie (Juliette Binoche) descobre que o marido e filha morreram. Desesperada, procura se desfazer de tudo que a lembre do passado. Primeiro filme da trilogia do diretor Krzysztof Kieslowski inspirada nos ideais da Revolução Francesa.
A Igualdade é Branca, (1993) é o segundo e o mais perto que Kieslowski chega de uma comédia |
A Igualdade é Branca
A Fraternidade é Vermelha
Segundo filme da trilogia do diretor Krzysztof Kieslowski. A difícil relação de um casal (ele é polonês, ela francesa) serve de argumento para o filme discutir o ideal de igualdade entre as pessoas.
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Rouge, A Fraternidade é Vermelha, (1994) é o terceiro e último Kieslowski |
A Fraternidade é Vermelha
Valentine (Irene Jacob) atropela uma cadelinha quando voltava para casa. Seu encontro com o dono do animal, um juiz que vive isolado, provocará questionamentos em ambos