Navegantes faz referência aos navegadores portugueses que vieram para Santa Catarina. O curta-metragem conta, por meio de pesquisa, que os moradores do litoral catarinense têm origem de diversas partes de Portugal e não de uma só, como é divulgado hoje. O filme utiliza de exemplos do dia-a-dia dos moradores do litoral catarinense para mostrar que a região não tem nada de açoriana.
O filme reúne a opinião da professora e doutora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), Arlete Assumpção Monteiro e do professor e doutor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), José Roberto Severino.
A paulista Arlete Assumpção
Monteiro é autora do livro Ericeira Brasileira (Mar de Letras – 2000) e a
primeira a pessoa do Brasil a pesquisar a Nova Ericeira, colônia portuguesa
estabelecida no Litoral de Santa Catarina em 1818.
Já o itajaiense José Roberto Severino foi por muitos anos professor de história da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Beto Severino como é conhecido, escreveu o polêmico “Itajaí e a identidade açoriana: a maquiagem possível. No livro, o professor da UFBA questiona a identidade açoriana de Itajaí, principalmente a criação da Marejada (Festa Portuguesa e do Pescado), em 1987.
Já o itajaiense José Roberto Severino foi por muitos anos professor de história da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Beto Severino como é conhecido, escreveu o polêmico “Itajaí e a identidade açoriana: a maquiagem possível. No livro, o professor da UFBA questiona a identidade açoriana de Itajaí, principalmente a criação da Marejada (Festa Portuguesa e do Pescado), em 1987.
Participaram ainda do documentário
a atriz Day Willain. As gravações e a edição foram feitas por Roney Rodrigues.
O documentário Navegantes
levou oito meses para ficar ponto. Além de Navegantes, o filme foi gravado em
Itajaí, Porto Belo, Bombinhas, Itapema, Governador Celso Ramos, Tijucas e
Balneário Camboriú. Ele foi feito graças aos recursos da Lei de Incentivo à Cultura
de Navegantes e o apoio cultural da Portonave.